
Sobre os Argonautas
Os Argonautas são um quarteto de MPB, ativo entre 1999 e 2023. No início, tinha 3 membros básicos e sempre convidava mais um. Eram Ayrton Pessoa, Rafael Torres e Raphael Gadelha. Com a mudança de Gadelha para São Paulo, o grupo continuou com Ayrton, Rafael, Germano Lima (baixo) e Ronaldo Lage (percusssão/bateria). E, a partir de 2014, com Ednar Pinho (baixo acústico) e Igor Ribeiro (percussão/bateria).
Foi formado em Fortaleza, Ceará, exibindo músicas próprias ou releituras de obras relevantes do cancioneiro brasileiro.
Os quatro membros (tudo bem, 3 deles) compõem peças que vão desde o instrumental à marchinha, ao samba, à bossa nova, ao maracatu, ao frevo e às cantigas.
Movimento Armorial, cirandas, Tom Jobim, Chico Buarque, Elomoar, Edu Lobo, João Gilberto, Luiz Gonzaga, Antônio Nóbrega, Astor Piazzolla, e música erudita (de Bach a Villa-Lobos). São as principais influências dos Argonautas. Mas como unir todos esses universos sonoros e artísticos e combiná-los em uma só linguagem?
É nisso que os Argonautas trabalharam, desenvolveram sua sonoridade. O resultado não é um só. Em cada canção, em cada arranjo, em cada gravação o grupo pôde abrir uma nova vereda, que, ele próprio, descobriu ao se encantar, antes, com as possibilidades das músicas dos seus antepassados e mestres.
O quarteto trabalhava com vários instrumentos: violão, piano, viola caipira, flauta, acordeon, saxofone, clarinete, metalofone/ glockenspiel, bandolim, contrabaixo, bateria e diversos instrumentos de percussão.




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História:
1997 - Formação do primeiro trio, sob o nome Mira na Lira. Nessa época, ainda adolescentes, reuniam-se Ayrton Pessoa, Rafael Torres e Raphael Haluli para cantar e tocar músicas, especialmente da Bossa Nova, para pesquisar e para compor.
1997 - Convidados pelo produtor musical Alencar Júnior, começam a gravar, sem a pretensão de lançar, mas de ter material para portfólio.
1999 - Primeira apresentação no teatro do Ibeu-CE, executando suas primeiras composições e releituras de algumas peças conhecidas da MPB. O grupo era então um trio, mas foram acompanhados pelo baterista Ponciano Bride. É o ano de consolidação do grupo, portanto, na prática, o ano de fundação.
2000 - Assumem o nome Argonautas.
2001 - Lançam o primeiro disco demo.
2004 - Fazem o projeto "Argonautas cantam Edu Lobo", com apresentações no Centro Cultural Dragão do Mar. O pianista Leonardo Torres se junta ao grupo.
2004 - São convidados pelo Jornal da Globo para o programa "Dia de Banda".
2004 - Convidados pelo Jornal da Globo para a reportagem sobre os 60 anos de Chico Buarque.
2005 - Sai Raphael Haluli e entram Ronaldo Lage (bateria e piano) e Germano Lima (baixo). Leonardo Torres continua a aparecer ocasionalmente.
2009 - Lançam seu primeiro disco oficial, Interiores, com participação do grupo de flautas doces Ad Libitum.
2014 - Saem Ronaldo Lage e Germano Lima e entram Igor Ribeiro (bateria e percussão) e Ednar Pinho (baixo).
2018 - Lançam o segundo disco, Jangada Azul, todo autoral.
2018 - Lançam o projeto "Argonautas Convidam", em que atuam como arranjadores e banda para artistas de renome. Os primeiros convidados são Mônica Salmaso (Teatro RioMar), Renato Braz (Cineteatro São Luiz) e Zé Renato (do Boca Livre, também no Cineteatro São Luiz).
2018 - São convidados pelo Jornal O Povo e por Ronaldo Pessoa a participar do projeto Os Cearenses, gravando um clipe com a música Mucuripe (Belchior e Fagner).
2022 - Em fevereiro, lançam o EP "Notas Soltas", contemplado pela lei Aldir Blanc, juntamente com um videoclipe da música "A Solidão".
2022 - Em março, lançam em todas as plataformas digitais o álbum "Argonautas Interpretam Edu Lobo", com arranjos renovados e canções que não estavam no show de 2004.
2023 - O grupo se desfaz, de maneira pacífica.
2024 - Rafael Torres inicia seu projeto "Música Mansa". Todos os membros do grupo se propõem a ajudar, tocando de graça. Germano Lima, Ayrton Pessoa, Ednar Pinho e Igor Ribeiro.